domingo, 28 de janeiro de 2007

LIALA em movimento

Sob o lema "Sempre a mexer para não envelhecer", a LIALA em parceria com a Câmara Municipal de Sesimbra desenvolveu um projecto de Gerontomotricidade e Logoterapia.


A Gerontomotricidade é a prática de actividades físicas para pessoas com mais de 60 anos. Tem como objectivo conservar e recuperar as condutas psicomotoras, melhorando a eficácia das acções da vida diária dos seus praticantes. Este tipo de actividades favorece o desenvolvimento, mantendo de forma equilibrada e harmoniosa a sua motricidade e psiquismo.


Condições de participação:
Ter 60 ou mais anos;
Fotocópia do Bilhete de Identidade;
Declaração médica em como pode praticar exercício físico moderado.

Informações e Inscrições:
Sede da LIALA
Estrada dos Murtinhais - Lote 4
Telefone: 212 684 147
Das 14:00 às 20:00 - todos os dias
Mensalidade:
De 60 a 70 anos - 2€ mensais (4€ no primeiro mês)
Mais de 70 anos - 2€ mensais

Locais e horário das aulas:
Gerontomotricidade - As aulas são ministradas por uma terapeuta na LIALA à 6ª feira das 9:30 às 10:30.
Logoterapia - Horas e dias a combinar com a Terapeuta e os interessados.

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Kitesurf


"A Lagoa de Albufeira é um dos melhores sítios do mundo para praticar kitesurf!"

Quem o diz é Rui Pedro Meira de 21 anos e sétimo no ranking mundial de 2006 (ranking PKRA). É o único sítio do país onde normalmente estão 50 ou 60 asas no ar sendo perfeito para praticar este desporto, onde não há perigos nenhuns e o vento, normalmente, está sempre favorável à prática do kitesurf.
O kitesurf é uma mistura de surf, snowboard e wakeboard e um pouco de parapente tendo sido criado no Havai por um engenheiro francês com o objectivo de surfar as ondas sem a necessidade de remar e com a possibilidade de saltar.
Apesar de ser um desporto bastante interessante e bonito de se ver, não se pratica facilmente. É necessário aprender com muito cuidado numa escola especializada, pois é um desporto perigoso, não para o praticante, mas sim para os banhistas.
Quem desejar praticar kitesurf poderá vir à Lagoa de Albufeira, onde há uma escola com instrutores próprios com experiência na arte de ensinar. Esta modalidade não é aconselhada a menores de 15 anos e também não se trata de um desporto “barato”, pois quem desejar começar a praticar a sério não gasta menos de 700€.
Se de facto, é admitido pelos especialistas que a Lagoa de Albufeira é um dos melhores sítios mundiais para praticar esta modalidade desportiva, porque não aproveitar esta vantagem? Na minha opinião é uma excelente oportunidade de dinamizar e divulgar a região e com isso evoluir a vários níveis. A realidade de já existir uma escola na Lagoa poderá ser a mola impulsionadora para melhorar as condições que possuem com a construção de novas e modernas instalações de forma a dar apoio à prática da modalidade. É mais uma razão para requalificar a marginal da Lagoa onde poderão incluir a organização de campeonatos nacionais, europeus e mundiais da modalidade.
Penso que o desporto na sociedade actual bem combinado com o marketing pode atingir patamares que devem levar à divulgação da região com o objectivo de trazer novos investidores. Esta acção conduzida com sucesso e com o apoio da autarquia gera riqueza e dinamiza o comércio que, em sequência, melhora a economia do Concelho e a qualidade de vida dos seus habitantes.
Esta é uma das principais razões porque defendo que a Lagoa de Albufeira possui condições excepcionais para se tornar um local de extrema importância para Sesimbra a nível económico e social.

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

O que salta à vista?

Caros amigos... basta dar um agradável passeio, a pé, de bicicleta ou de carro para se ver coisas no mínimo “descontextualizadas”. Senão vejamos:
  • Na urbanização da Lagoa há passeios para peões onde só cabem os postes de iluminação pública e também podemos ver que não há limpeza das ruas nem passeios. Varredores? O que é isso?!!!! Na Câmara Municipal de Sesimbra não há ninguém a exercer essa função pelo menos destinado para a Lagoa de Albufeira;
  • A “famosa” rotunda é excessivamente grande e dessa forma só passa uma viatura ligeira! Se for necessário passar um carro dos bombeiros... não passa. Cortar a relva também deve dar muito trabalho... enfim;
  • Há largas avenidas com várias pistas de ciclismo e peões e ainda com faixas ajardinadas que realmente são bem vindas, mas convém depois haver manutenção nas mesmas...;
  • Os acessos à praia são um inferno para qualquer um. Só de jipe é que talvez seja seguro lá passar;
  • Na marginal da Lagoa, os passeios em madeira estão num estado de degradação total devido ao próprio clima (humidade), mas principalmente porque no Verão os mesmos servem de estacionamento para os carros. Todavia, é mais um caso de falta de manutenção e de desleixo da parte das entidades responsáveis;
  • Este é o aspecto actual do fim da estrada junto ao restaurante que também está a cair. A areia amontoa-se, ninguém limpa, ninguém se importa, está ao abandono...;
  • De seguida podemos observar mais alguns exemplos de desleixo;

É triste, mas da maneira que grande parte das coisas estão, dá-se a ideia a quem visita pela primeira vez a Lagoa de Albufeira (principalmente a zona junto à praia) que pouco se tem feito e que está tudo ao abandono. Será que não há ideias para revitalizar aquela área?
Hoje todos os lagoenses gostariam de ser ouvidos e informados das obras a efectuar na Lagoa, por exemplo como irá ficar o trajecto da Estrada do Casalão até às praias, se há planos para a zona ribeirinha, se existem planos para criar superfícies comerciais, etc.
Julgo que deveria ser feito um inquérito de maneira a que a comunidade tivesse a oportunidade de exprimir a sua opinião para esse contributo ser utilizado a favor do bem comum. Tenho a certeza que não é com "esta lagoa" que todos sonhamos e queremos para o futuro!

domingo, 7 de janeiro de 2007

Balanço de 1 ano de presidência na CMS

Na edição de Dezembro de 2006, o Jornal de Sesimbra fez um balanço, com o Presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, daquilo que se fez durante o primeiro ano de mandato deste executivo e nas próximas linhas poderemos verificar resumidamente aquilo que se passou.
No dia 26 de Outubro de 2005, Augusto Pólvora tomou posse da CMS. Neste ano e 2 meses fez-se o seguinte:
  • Discussão pública do Plano da Mata de Sesimbra;
  • Apresentação do plano de requalificação da Av. Da Liberdade;
  • Finalização do processo da Quinta do Conde com a aprovação em assembleia municipal;
  • Conclusão da obra da estrada de acesso nascente à vila de Sesimbra onde, também, a obra na Aiana tem um impacto de importância grande ao nível das acessibilidades;
  • Foram melhorados os refeitórios nas escolas e houve intervenções em muitas escolas das chamadas “centenárias”, herdadas pela câmara, com mais de 50 anos, e que tiveram intervenções de fundo. Existe, também, uma pequena revolução em curso e que visa dar melhores condições aos jovens;
  • Apesar das limitações orçamentais, continuou-se com as pavimentações de ruas na Quinta do Conde;
  • Ligação à rede de esgotos do primeiro conjunto habitacional na zona do Zambujal, sendo a primeira ligação já neste novo ciclo de alargamento da rede de saneamento à freguesia do Castelo;
  • Iniciação de um conjunto de intervenções, que foram apresentadas na reunião descentralizada no Zambujal, no âmbito da requalificação urbana;
  • Quanto aos projectos da lagoa de Albufeira, ainda há um conjunto de matérias que estão dependentes da aprovação da Administração Central;
  • Na cultura e no turismo ofereceram-se actividades cultural extremamente interessantes, durante os meses de verão, nomeadamente as associadas às noites no património que tiveram um relevo bastante importante;
  • A Fortaleza de Santiago foi recuperada, ainda que não totalmente, pelos sesimbrenses, o que também é um dado extremamente importante, havendo actividades na Fortaleza, no Castelo, e na Capela do Espírito Santo.
  • A Biblioteca fez um ano, também com um saldo muito positivo das actividades desenvolvidas, com milhares e milhares de leitores e de visitantes. Até ao final deste ano existe a possibilidade de abrir ao público o cinema;
  • Abertura da rotunda do Marco do Grilo, que este ano permitiu descongestionar bastante o trânsito no acesso ao concelho, mas ainda continuam algumas filas na Estrada de Fernão Ferro durante os fins-de-semana de Verão e não só;
  • Existe a possibilidade de um conjunto de obras de maior envergadura a avançar, ao nível das acessibilidades, que foram previamente negociadas entre a CMS e a Estradas de Portugal, e que vão, com certeza, melhorar substancialmente o acesso a Sesimbra e que poderão estar no terreno durante a execução deste mandato se o Plano de Pormenor da Zona Sul for aprovado;
  • Recepção do estudo de tráfego encomendado pela Brisa, para avaliar a possibilidade de construção de um troço com portagem entre a Estrada Nacional 10 e o nó de Coina. Neste momento Coina só tem um nó para Norte, e com os resultados deste estudo, que são muito animadores, pode colocar-se a hipótese de criar um nó também para Sul. A Brisa considera, neste momento, que é perfeitamente sustentável a execução desse nó, desde que haja uma comparticipação, relativamente pequena, do município de Sesimbra ou de promotores associados ao concelho. Aquilo que faltava no nosso plano de acessibilidades para garantir o acesso a uma via como uma auto-estrada poderá ser conseguido com este estudo de tráfego.

Nestas linhas fica claro como água aquilo que preocupa os responsáveis da Câmara. Mais uma vez, tanto dinheiro gasto (algum bem e outro nem por isso) e para a Lagoa de Albufeira nem 1 cêntimo. Os moradores da Lagoa continuam a pagar por tudo aquilo que deveriam ter direito, tal como os outros, e o que parece é que apenas temos deveres e não direitos. Por aqui se vê que alguns são filhos e outros enteados... porquê? É esta a pergunta que deixo no ar e gostava de ver respondida!

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Artigo no Jornal de Sesimbra (Janeiro 2007)


Um olhar atento sobre a Lagoa de Albufeira

Numa altura em que se ouve falar tanto de mau tempo e tempestades, vejam como isso afectou, também, a nossa querida Lagoa de Albufeira, local paradísiaco no Verão, mas que neste momento mais parece um pesadelo.
Os acessos à urbanização são feitos por estradas de terra, ou melhor, lama e crateras. Alguns dos requisitados acessos começaram a ser construídos junto ao mercado (espécie de rotunda), também porque ali ao lado vai nascer um novo condomínio privado, mas tudo isso está inacabado aos meses e mais uma vez, a estrada de terra batida marca presença. Qual será o motivo para que tudo ainda continue neste miserável estado? No acesso à praia, actualmente existe apenas 1 acesso que serve de entrada e saída. Se houver a necessidade de um acesso urgente à praia (ambulâncias, bombeiros, etc.) não há alternativa e isso é inaceitável.
Para juntar a tudo isto, assistimos a uma situação muito grave na praia, que é a derrocada anunciada do Restaurante Príncipe Real. Naturalmente que esta situação já se previa há algum tempo, pois os mais atentos não podiam deixar de reparar que cada vez mais a areia estava a desaparecer, literalmente, debaixo dos "pés" do edifício. Ora o tempo foi passando, ninguém fez nada e o restaurante fechou por razões de segurança. E agora? Vamos esperar que o entulho caia para dentro de água e polua a lagoa? Será que se vai fazer algo?
Infelizmente, não são apenas as “catástrofes” naturais que estão a afectar a actualidade da Lagoa. Assustadoramente foi visto, há algumas semanas, um camião a despejar, em terrenos com pinheiros mansos junto a algumas moradias situadas na AUGI 13, o que parecem ser lamas de alguma fábrica da região. Essa mesma “pasta” ainda por lá continua e ninguém sabe se as mesma será ou não tóxica e que com certeza vai poluir os solos e por sua vez as linhas de água.
É desta forma que chegamos à conclusão que a área pertencente à urbanização necessita que as entidades competentes estejam atentas ao que se passa de forma a prevenir e não remediar os problemas. Claramente me parece, que faz todo o sentido a abertura de um posto da GNR na Lagoa que sirva a população e que controle mais de perto estas situações e não só. Aliás, ultimamente têm existido alguns assaltos a moradias, pois como sabemos, durante a semana assiste-se a uma desertificação da Lagoa o que leva os amigos do alheio a actuar com frequência e tranquilidade. Se existisse policiamento, naturalmente que estas situações não aconteciam tão abundantemente. Todavia, a altura dos muros que protegem as moradias, também, influencia positivamente a acção dos ladrões, pois os mesmos não podem ser superiores a 1,40m já com rede incluída e sem arestas pontiagudas (não vá aleijar algum ladrão...) por imposição da Câmara. Finalmente, apelo a todos os leitores e amigos da Lagoa que visitem o site
www.lagoaalbufeira.blogspot.com para dessa forma participarem activamente naquilo que se faz de bem e mal nesta região. É aqui que poderão divulgar as vossas ideias e opiniões com o objectivo de melhorar este paraíso que temos a sorte de conhecer e preservar!

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

Orçamento 2007 J.F. Castelo

No passado dia 15 de Dezembro a Assembleia da Junta de Freguesia do Castelo, à qual a Lagoa de Albufeira pertence, reuniu e aprovou por maioria o orçamento e grandes opções do plano de 2007.
Esse orçamento está estimado em 453.565.00€ e prevê, entre outros, os seguintes objectivos:
  • Requalificação dos Abrigos de Passageiros;
  • Requalificação do Jardim de Santana com novos WC;
  • Recuperação de Fontes, Poços e Fontanários;
  • Requalificação de Mobiliário Urbano da Freguesia;
  • Conclusão da obra da Biblioteca;
  • Apoio ao Movimento Associativo Local e Festas Tradicionais;
  • Colocação de Placas Toponímicas;
  • Requalificação dos Edificios Escolares;
  • Jornadas Medievais e a Dinamização de Actividades no novo Espaço da Biblioteca.
Não posso estar mais de acordo com tudo isto, mas espero que a Lagoa não seja esquecida tal como tem sido nos últimos anos...
Naquilo que nos respeita vou ficar atento à requalificação dos abrigos de passageiros (que estão completamente destruídos), do mobiliário urbano (o pouco que há não sofre manutenção, tal como as zonas verdes) e da colocação de placas toponímicas (que quase não existem) na Lagoa.