quarta-feira, 11 de julho de 2007

ETAR da Lagoa / Meco

A ETAR da Lagoa/Meco é uma das obras mais importantes e urgentes do Concelho. esta ETAR vai receber e tratar todas as águas residuais da freguesia do Castelo e vai permitir que a urbanização da Lagoa de Albufeira fique completa.
Esta obra já está adjudicada e o seu inicio previsto para o próximo ano sendo o investimento total de cerca de 5,6 milhões de Euros.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Artigo no Jornal de Sesimbra (Junho de 2007)

Verão está a chegar na Lagoa de Albufeira

Junho de 2007 e o Verão está a chegar tal como os magníficos dias de sol que a região nos proporciona. Esta altura do ano serve principalmente para todos nós recarregarmos baterias e recuperar dos dias de trabalho intenso.
Com isto estamos todos ansiosos por umas merecidas férias onde desejamos fugir ao stress diário da cidade. Infelizmente esse stress parece que vai continuar presente nas pessoas que vão desejar frequentar a praia da lagoa de albufeira, pois as condições de acesso continuam a ser medíocres.
Naturalmente, esta é uma das razões para que a bandeira azul não seja atribuída à nossa praia e assim atrair maior protagonismo à lagoa. Obviamente a praia da Lagoa de Albufeira está a anos-luz de alguma vez vir a ostentar a bandeira azul, senão vejamos:
  • Painéis com informação são insuficientes ou até inexistentes;
  • A qualidade da água, apesar de estar perto da praia do Moinho de Baixo no Meco (que já recebeu este ano bandeira azul), não deve ser a melhor. Este facto deve-se às descargas químicas e poluição provenientes da região. Apenas quando a futura (imaginária) ETAR estiver concluída é que este problema pode ser ultrapassado;
  • Praia não concessionado e apenas com um nadador salvador cheio de boa vontade, mas sem qualquer tipo de apoio, tal como uma viatura de socorro;
  • Casas de banho sem quaisquer condições de higiene e claramente insuficientes;
  • Acessos de terra batida (Estrada dos Murtinhais e do Casalão) havendo também apenas um acesso medíocre à praia que serve de entrada e saída;
  • Falta de estacionamento;
  • Construções em ruínas com perigo eminente de cair;
  • Inexistência de planos de emergência;
  • etc.

É com este cenário que qualquer banhista e visitante se depara ao visitar a nossa praia. Um excelente cartão de visita, não é?
Todavia, ao que parece e por influência de entidades e pessoas competentes que lutam pela melhoria das condições comuns a todos os habitantes, existe a vontade de melhorar esta situação. Ao que consta, mas que carece de confirmação oficial, a Câmara Municipal de Sesimbra até ao início do Verão vai avançar com alguns ajustes que visam melhorar a marginal da lagoa. Entre esses ajustes conta-se a criação de uma saída alternativa aos automóveis para que a entrada e saída dos mesmos não seja efectuada pelo mesmo sítio e o aumento do número de lugares para estacionamento, entre outros. Naturalmente aguardamos com toda a ansiedade que estas intenções passem a realidade.
Saliento que estou muito satisfeito ao verificar que continuam as obras dos arruamentos e asfaltamento nas AUGI’s perto da praia no âmbito do Plano de Urbanização da Lagoa de Albufeira. Apesar de estes pequenos avanços parece-me que andamos a passo de caracol e que há muita coisa a melhorar. Temos todos de acelerar o processo de reconversão da Lagoa porque corremos o risco de daqui a 10 anos continuarmos a discutir exactamente os mesmos problemas.

domingo, 1 de julho de 2007

Há coisas fantásticas não há?

Julgo que o actual slogan da campanha publicitária da TV Cabo se encaixa perfeitamente na situação que vou comentar.

Quer se acredite ou não, depois de estar quase a ser engolido pelas águas da lagoa, o restaurante Príncipe Real reabriu!! E sem obras!!!!! É fantástico como este tipo de acontecimentos fora do comum e que nos deixam de boca aberta apenas acontecem na Lagoa de Albufeira.
O "tuga" é uma espécie de ser vivo surpreendente, que faz coisas magníficas e que realmente deviam ser exemplos para toda a Europa, quiçá para o mundo inteiro, senão vejamos esta solução para o problema: aquando da abertura da lagoa ao mar, foi colocada areia por debaixo das fundações do edíficio do restaurante. Ora toda a gente sabe que a areia é o melhor material para "segurar" qualquer derrocada... Como se isto não bastasse, o rídiculo adensa-se pois não foram feitas intervenções profundas de reabilitação e o acesso pedestre ao restaurante está destruído! Tudo continua na mesma, ou pior, mas o estabelecimento lá reabriu (não percebo como nem porquê).
Apenas vos digo que a mim não me apanham lá, pois não tenho qualquer confiança na segurança daquela edificação. Um dia se alguma desgraça acontecer quem será responsabilizado? Ninguém...
É a república das bananas onde não há qualquer tipo de organização ou regras a cumprir. Ou será que as regras são só para alguns? Será que as regras apenas se aplicam aos proprietários que integram as AUGIs? A Lagoa é protegida por uma série de regras e protocolos internacionais, etc, e depois assistimos a estes cenários inenarráveis de terceiro mundo.
Há coisas fantásticas não há?!