segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Obviamente... tudo na mesma

Meus amigos, leiam a notícia do JN. Novidades? Para aqueles que andam atentos não...
Praia da Lagoa de Albufeira sem condições
Não há posto médico, os passeios estão degradados e os cães banham-se impunemente
Apesar de ser um dos areais mais procurados na Grande Lisboa, diz quem conhece a Lagoa de Albufeira, no concelho de Sesimbra, que a cada ano que passa, as condições de acolhimento aos banhistas vão-se degradando.
Passeios em madeira danificados, estacionamento em zonas proibidas - e, em alguns casos, pago - inexistência de posto de primeiros-socorros (obrigatórios por lei) e cães a banharem-se impunemente com os donos são só alguns dos problemas.
O extenso areal, as águas calmas e quentes, ideais para quem tem crianças, e as matas que rodeiam a praia, são algumas das razões que no Verão levam milhares de pessoas a procurar esta praia, incluindo muitos turistas espanhóis, alemães e franceses.
"Moro em Mem Martins (Sintra), mas prefiro esta praia às da Linha de Cascais. Aqui, não se vêem grupos de jovens barulhentos com música aos berros", diz José Rosado. Ao lado, a mulher acena em concordância e acrescenta: "Só é pena que a água esteja muito suja e que haja tantos cães a passear na praia".
Samuel Rodrigues sabe bem do que fala este casal. Nadador-salvador na Lagoa de Albufeira há três anos, conta ao JN que não se cansa de alertar os banhistas para a proibição de levar cães para a praia. "Até lhes digo que as coimas vão dos 500 aos 2500 euros, mas não ligam", queixa-se o jovem.
Este nadador-salvador também lamenta a inexistência de postos de primeiros-socorros, ao contrário do que propagandeia a Câmara de Sesimbra na página na internet e na revista municipal. "Se um banhista se cortar, terei que fazer o curativo aqui na praia, pois não há nenhum local em condições onde o possa tratar", critica.
A vice-presidente da autarquia, Felícia Costa, referiu ao JN ter a informação de que na praia existem postos médicos. "Os concessionários são obrigados a tê-los. Cabe à polícia marítima verificar essa conformidade, uma vez que é esta entidade que recebe as receitas das concessões", sublinhou.
A autarca referiu também não saber que na frente de praia do restaurante "O Lagoeiro" não existe vigilância. Segundo o proprietário, foi-lhe pedido apenas a contratação de um nadador-salvador para a praia de mar, uma vez que o restaurante que aí existia foi demolido no Inverno passado.
O JN enviou um conjunto de perguntas à Polícia Marítima de Sesimbra, relativas à presença de cães na praia, à inexistência de postos de primeiros-socorros e de nadador-salvador em frente a "O Lagoeiro", mas mais de uma semana depois, não nos foram dadas quaisquer respostas.
Ao tornar-se um pólo de turismo de massas e não existindo resposta eficaz ao nível dos transportes públicos, a única forma de chegar à praia é recorrendo ao transporte privado. Rapidamente, o estacionamento (ou a falta de lugares) se tornou num problema, sobretudo nos fins-de-semana de Verão. Carros parqueados em curvas, em cima de passeios ou em locais onde a sinalização o proíbe são frequentes.
Os próprios funcionários da Câmara de Sesimbra dão o mau exemplo. No parque de estacionamento explorado pelos Serviços Sociais do Pessoal da autarquia, quem ali trabalha permite o estacionamento em curvas e nos passeios e ainda cobra um euro.
Alertada pelo JN, Felícia Costa disse desconhecer a situação. Esclareceu que os funcionários não têm autoridade para impedir o estacionamento irregular, mas afirmou que tal não implica "que pactuem com essas situações cobrando dinheiro" e garantiu que iria dar indicações para que isso não continuasse a acontecer.
In Jornal de Notícias 31-08-2008
Fátima Mariano

domingo, 19 de outubro de 2008

Estrada dos Murtinhais


Notícia transcrita do site da CM Sesimbra:

A Câmara Municipal e as Ad­­ministrações Conjuntas das Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI) 1, 2, 3 e 9 da Lagoa assinaram um protocolo que vai permitir a infra-estruturação de toda a Estrada dos Murtinhais e do interceptor da re­­de de esgotos da Lagoa de Albufeira.
Ao abrigo deste acordo, as AUGI adiantaram 1 milhão e 800 mil euros, verba correspondente a 40 por cento das taxas estimadas e a liquidar em sede da emissão do Título de Reconversão (Certidão do Plano de Pormenor de Reconversão), ao abrigo do Regu­lamento de Taxas e Cedências Relativas à Administração Urbanística, que rondam os 4 mi­lhões e 440 mil euros.
Com a subscrição deste acordo, estas AUGI são dispensadas da prestação de garantia bancária para a boa execução das obras de urbanização já autorizadas e a autorizar, por via de deliberação da autarquia ao abrigo da Lei das AUGI, com a aprovação dos respectivos projectos de especialidades. A intervenção na Estrada dos Murtinhais engloba a pavimentação, a correcção pontual da rede de águas, rede de águas residuais, domésticas e pluviais, colocação de lancis, passeios, estacionamento e iluminação pública, desde o campo de futebol do Grupo Des­portivo de Alfarim até à área de intervenção da AUGI 3, em espaço urbano.
A ligação do troço entre o espaço urbano e a marginal da Lagoa de Albufeira será objecto de parceria entre a autarquia e a Administração Conjunta da AUGI 3. De salientar o elevado espírito de responsabilidade das AUGI envolvidas neste proces­so, que possibilita que as obras de urbanização tenham enquadra­mento com a Estrada dos Mur­tinhais e o Interceptor da Rede Esgotos da Lagoa de Albufeira, tendo em vista a entrada em funcionamento do Sistema de Esgotos da Freguesia do Castelo.
Esta obra garantirá também uma melhor fluidez do trânsito na Lagoa de Albufeira, em especial no Verão.